É uma abordagem que tem como objetivo ajudar as pessoas nos problemas visuais que já foram diagnosticados e tratados de forma convencional, mas que não surtiram o efeito desejado para a pessoa. E nesta abordagem utilizamos vários princípios e exercícios que ajudam muito a melhorar a visão, surpreendendo as pessoas. As práticas que desenvolvemos são: relaxamento visual, adaptação entre claro e escuro, entre diferentes tonalidades de luz, a exposição ao sol como uma forma de melhorar a visão, aprender a olhar longe, além de 40 metros, olhar paisagens, horizontes, luz das estrelas, olhar os detalhes, tanto longe quanto perto.
Ensinamos também a usar a visão central e usar o foco, fazer a contemplação visual, estimular e ampliar o campo periférico de visão, criar equilíbrio entre visão central e visão periférica, usar a coordenação olho/corpo, estimular as funções óculo motoras, usar partes do corpo estimulando a percepção visual e uso dos olhos, estimular e treinar o equilíbrio entre o olho direito e esquerdo, entre perto e longe, entre escuro e claro, entre tensão e relaxamento, entre lado direito e esquerdo, entre visão periférica e visão central, e trabalhamos também o aumento da circulação sanguínea para os olhos.
1. O relaxamento visual é o princípio dos princípios. Normalmente usamos os nossos olhos de forma muito tensa. Este relaxamento é importantíssimo, principalmente para quem tem um desequilíbrio entre um olho e outro, ou seja, um olho mais forte do que o outro.
2. Adaptação entre claro e escuro, entre diferentes tonalidades de luz. Contrariamente ao que dizem, a exposição ao sol é um dos princípios para melhorar a visão. Sem luz não há processamento visual. Os olhos foram feitos para receber luz ao ar livre. Luz solar. As fotografias e vídeos só ficam bons se houver luz suficiente e necessária. As câmeras fotográfias foram desenvolvidas a partir da observação do olho humano. Assim, o escuro também é importante. E isso nos leva também a expor os olhos à escuridão total. É importante estimular as pessoas a enxergarem bem no escuro.
3. Olhar longe é outro princípio importante. É fundamental olhar além de 40 metros: olhar paisagens, horizontes, luz das estrelas. Normalmente ficamos dentro de salas fechadas e isso não ajuda, restringindo assim nosso campo visual. Quando olhamos muito perto somente, engessamos nosso cristalino.
4. Olhar os detalhes, tanto longe quanto perto. Usar a visão central e usar o foco. Dar tempo de ter contemplação. Não olhar detalhes enfraquece a mácula, que é a estrutura da retina que vê detalhes.
5. Estimular e ampliar o campo periférico de visão. Criar equilíbrio entre visão central e visão periférica, que é muito maior do que a visão central. A visão periférica é completamente anulada na nossa cultura.
6. Coordenação olho/corpo. Ver um objeto e desviar para não bater, pegar. Estimular as funções óculo-motoras. Não trabalhar só o que é olho.
7. Equilíbrio entre o olho direito e esquerdo, entre perto e longe, entre escuro e claro, entre tensão e relaxamento, entre lado direito e esquerdo, entre visão periférica e visão central. Se não criamos equilíbrio, o olho mais forte vai sendo sempre mais usado. O nosso cérebro sozinho não cria este equilíbrio. Nós precisamos ensinar o corpo a fazer isso. O cérebro normalmente vai mandar estímulo para o olho mais forte, seguindo a lei do menor esforço. Com esse desequilíbrio o olho mais forte vai ficando cada vez mais cansado e o olho mais fraco cada vez mais preguiçoso. Isso aumenta ainda mais o desequilíbrio.
É importante trazer o olho mais fraco para uma melhor resultado. Quando os olhos estão em equilíbrio é que temos visão de profundidade e a visão 3D acontece. Muitas vezes a pessoa começa a chamar o olho mais fraco de olho ruim, não o acolhendo. Cada vez que isso acontece o inconsciente entende que não deve estimular o olho mais fraco mesmo, porque a pessoa não quer isso.
8. Princípio do aumento da circulação sanguínea para os olhos. 90 a 95% do problemas visuais são causados, ou por stress, ou por falta de circulação sanguínea nos olhos. A retina é a segunda região no corpo que mais precisa de sangue. A primeira é o cérebro e a segunda é a retina. Quando você tira foto e os olhos saem vermelhos, aquilo é reflexo do sangue da retina. A circulação sanguínea traz renovação. Leva oxigênio, tira resíduos traz alimentos, vitaminas, leva embora toxinas. As células que processam a visão precisam dessa reciclagem o tempo todo. A retina é a vida do seu olho. Respiração e circulação estão intimamente ligadas. Para a recuperação visual é fundamental que mais sangue chegue aos olhos.
Quer aprender a recuperar a visão de forma natural e sem nenhum perigo? Estamos à sua disposição.
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Antes de mais nada, saiba aqui como se perde a visão. Começa-se a enxergar embaçado porque temos maus hábitos de visão. Em outras palavras, não olhamos longe, fugimos da luz do sol, não piscamos, não respiramos muito bem, não usamos a visão periférica. Assim, massacramos os olhos diariamente, no celular, computador, televisão.
Em seguida, vamos ao oftalmologista e tecnicamente ele conclui que estamos precisando de uns óculos. São-nos oferecidos óculos e nada mais do que isso. O olho continua piorando, porque nós não tratamos a causa. Por conseguinte, aí começa a aumentar o grau. Em conclusão, a culpa sempre é colocada na idade. E não é a idade que piora a sua visão.
Como se perde a visão? Depende de como você trata a sua visão ao longo dos anos. Não se mudam os hábitos visuais. E o que acontece é a recomendação de cirurgias visuais. E muitas vezes dá errado, porque se continua a usar os olhos da mesma forma. A cirurgia para tirar óculos é uma estratégia de curto prazo.
Cada vez mais cedo as pessoas recebem diagnóstico de cirurgia de catarata. Tem muita gente com complicação de cirurgia de catarata (6%). Mais de 30% tem que refazer a cirurgia. Normalmente quem faz a cirurgia tem uns óculos para perto ou para longe. Acontecem problemas de degeneração macular. O corpo reage bem aos bons hábitos oculares. E nosso papel nessa história é muito importante, ao ensinarmos métodos naturais para a recuperação da visão.
Francisco Teixeira - Educador Visual
Primeiramente dizemos que, quando falamos de visão há muitos mitos. E logo vamos desvendar isso. Vamos apresentar também as verdades sobre a visão.
1. O primeiro dos mitos e verdades sobre a visão: a idade
Atribuir à idade a responsabilidade pelos problemas de visão.
Sem dúvida, não é o envelhecimento que traz o adoecimento. Constatamos que a maioria das pessoas que melhorou a visão com nossos métodos tem mais de 40-50-60-70-80-90 anos.
2. Em seguida aparece o mito da genética
Colocar a genética como a causa de todos os problemas visuais.
Sabemos que a genética tem o seu papel, mas não é determinante da sua condição de vida. É certo que o sistema/ambiente familiar influencia muito mais na sua vida, do que a genética: hábitos alimentares, emoções, maneira de reagir aos problemas. Portanto, o ambiente e seus hábitos determinam muito mais o que você é, do que a genética.
Logo, é sabido que você pode desenvolver mais problemas ou doenças com as pessoas com quem você convive, do que das pessoas com quem você tem laços. Infelizmente, muitas pessoas deixam-se levar por esse mito. Por fim, sabemos pela experiência, que é importante fazer coisas diferentes, para ter resultados diferentes. E a genética representa apenas 10% dos seus resultados. 90% é o que você faz com a sua genética.
3. Outro mito é o malefício do sol.
Afirmar que o sol faz mal à visão.
Contudo, esse é um dos mitos mais perigosos que conhecemos. Por causa desse mito você começa a usar óculos de sol, incentivado pela indústria milionária de óculos de sol. Porém, contrariamente ao que se pensa, o sol não faz mal para a visão de ninguém. Afinal, nenhuma pesquisa comprova que ele faça mal. Do mesmo modo, sabemos que a menor exposição ao sol provoca aumento da miopia, pois você produz menos hormônio dopamina que regula o tamanho do globo ocular.
No entanto, sem o sol você tem mais depressão, menos hormônios de bem-estar, menos vitamina D, ou seja, a que é reguladora do organismo e de vários hormônios do sistema imunológico. Acima de tudo, o sol tem todas as cores, todas as frequências. Certamente a produção de vitamina D depende do sol mais forte, especialmente das 10 da manhã às 4 da tarde, dizem as pesquisas mais recentes. Notadamente a luz do sol é simplesmente o alimento dos olhos.
E a grande diferença na vida das pessoas para melhorar a visão é o tanto de sol que elas vão tomar, pois a produção de melanina na pele é influenciada pelo tanto de sol que você toma nos olhos. Por outro lado, a luz do sol entra pelos olhos, ativa a glândula pineal, que vai influenciar na produção de vários hormônios.
Quando você não toma sol durante o dia, seu sistema entra em colapso, pois ele não sabe se é noite ou se é dia. Em outras palavras, os hormônios começam a ficar malucos. Como resultado, você sente cansaço, irritação e insônia. Consequentemente, não consegue dormir direito, como resultado da falta de sol. Seja como for, o sol causa reações químicas de felicidade no nosso corpo.
Da mesma forma, pessoas muito tristes, amarguradas, deprimidas, têm falta de sol. De acordo com a experiência, comprovadamente os óculos de sol são muito prejudiciais à visão. Por causa dos interesses financeiros, a indústria médica e farmacêutica vai pregar que o sol faz mal. Em conclusão, quem melhora a visão naturalmente, toma mais sol do que quem não toma.
4. A visão só se desenvolve na infância.
Mito de que a visão só se desenvolve até os sete anos de idade.
Seja como for, atualmente sabemos que o nosso corpo se renova a cada dia. E que a arte de ver é a arte de aprender a ver. É óbvio que você não nasce sabendo enxergar. Ao longo dos tempos você aprende a enxergar. Essa é uma das verdades sobre a visão. É lógico que o desenvolvimento dos olhos acontece de forma mais acelerada na primeira infância. Como o nosso corpo tem infinitas possibilidades de se regenerar, o mesmo acontece com os nossos olhos e a nossa visão. Assim, você pode ter uma visão mais forte e mais saudável também.
5. Mito de que olho claro tem mais sensibilidade à luz.
É lógico que o olho claro tem a mesma estrutura do olho escuro. Portanto, a cor da íris não influencia em nada.
A cor da íris não influencia na sensibilidade à luz. O que acontece é o condicionamento que você teve na vida, para provocar maior sensibilidade à luz. Certamente as crenças que colocaram em sua cabeça com relação a isso também contam muito.
6. Mito de que se ficar sem óculos de grau aumenta o grau.
Ficar sem óculos não aumenta o grau.
É claro que você pode tirar os óculos de grau na vida, nos momentos em que você não precisa deles. É comum o médico dizer que você tem que tirar os óculos só para dormir. E isso não é verdade. Podemos dizer que há uma situação em que ficar sem óculos pode prejudicar: é a da criança com estrabismo, porque sem óculos o olho desvia muito. Porém, com o tratamento natural ela vai fortalecendo os olhos e com o tempo ela não precisa depender tanto dos óculos. Aprenda aqui mais uma das verdades sobre a visão.
Tirando isso, é completamente mito. Falando resumidamente, os óculos de grau foram feitos para resolver naquela situação específica: ex., ler algo somente em determinado momento. Infelizmente os óculos são usados mais por hábito do que por necessidade. E, com certeza, não causa aumento de grau ficar sem óculos de grau. A recomendação também é saber dosar o uso dos equipamentos eletrônicos: celular, computador, tv e outros.
Francisco Teixeira - Educador Visual
Estes 3 problemas visuais: miopia, hipermetropia, astigmatismo, muitas vezes caminham juntos. Antes de mais nada, devemos dizer que quando alguém tem Miopia, significa que o globo ocular em questão é mais alongado do que o tamanho ideal. Portanto, a luz não chega exatamente na retina. Ao contrário, ela chega até um pouquinho antes da retina e não faz o foco. E é por isso que o míope tem uma visão embaçada para longe, e tudo que está perto fica mais nítido. Em suma, esta é a característica física da visão do míope.
Falando em Hipermetropia, acentuamos que ela acontece quando o globo ocular tem um tamanho menor do que o tamanho ideal. Por causa disso a imagem, em vez de ser processada na retina, atravessa o local do foco. Consequentemente, para o hipermétrope o foco fica embaçado para perto. Dessa forma, o que está longe é nítido e o que está perto é difícil de enxergar.
Geralmente chamamos de hipermetropia quando isso acontece quando se é criança, quando se é mais jovem. Em contrapartida, quando isso acontece após os 40 anos é por uma inflexibilidade do cristalino. Então chamamos de presbiopia, vista cansada.
Além de a visão do hipermétrope ser embaçada para perto, também ela é fruto de muita tensão. Em consequência de o globo ocular ser menor, o cristalino tem que convergir mais, pois a retina está mais perto. Como resultado, toda a musculatura ao redor dos olhos também tem que trabalhar para esta convergência. Então o hipermétrope fica muito tenso na região da testa. Constantemente ele aperta muito a visão para ver.
Sobretudo o hipermétrope tem que convergir o tempo inteiro. Pensando nisso, a massagem é muito importante. O ideal é aplicar a massagem na região da testa, exercitar a respiração consciente, piscar melhor, e olhar longe. Sem dúvida, ele precisa de uma boa dose de olhar longe, para parar de querer convergir.
Diferentemente da miopia e da hipermetropia, o Astigmatismo não está relacionado ao tamanho do globo ocular, mas acontece no formato da córnea. O problema é que há uma mudança nos eixos da córnea, que provoca o astigmatismo. Como sabemos, essa deformidade faz com que a luz entre difusamente no olho e isso causa embaçamento para perto e para longe. Quando associado à miopia ou hipermetropia, causa este embaçamento, tanto para longe, quanto para perto.
Também esta instabilidade muitas vezes está presente nas emoções, nas irregularidades da vida. É claro que isto não é um rótulo, mas uma característica em comum. Então, deve-se trabalhar muito a questão da uniformidade na vida, a unicidade do ser, uma melhor definição da segurança de vida. Aqui vocês tiveram uma melhor ideia destes três problemas visuais: miopia, hipermetropia, astigmatismo.
Francisco Teixeira - Educador visual
Presbiopia, catarata e glaucoma são problemas visuais frequentes.
Em primeiro lugar vamos saber o que é presbiopia (vista cansada). É a dificuldade de ver bem de perto, o que geralmente acontece depois dos 40 anos de idade, porque não se exercitaram os olhos antes, e não por causa da idade. Em resumo, é a imobilidade do cristalino, que é movido por músculos ciliares. Normalmente falta força no enrugar do cristalino, quando é necessário ver de perto. Em contrapartida, o trabalho é dar força ao cristalino e pupila, que vai ajudar também neste foco. Ademais é importante trabalhar com a musculatura extrínseca.
Em seguida, vamos entender o que é a catarata: é o embaçamento do cristalino, que é responsável pelo foco longe e foco perto. Por outro lado, sabemos que há níveis de catarata: primária, secundária. Níveis 1,2,3,4. São resíduos acumulados nessa lente chamada cristalino. Além disso, o maior trabalho aqui é fazer o cristalino se mover. Olhar longe, olhar perto e longe, movimentar o olhar.
Por exemplo, quando mexemos esta lente, dissolvemos estes resíduos. Nesse meio tempo, algumas pessoas com cirurgia já marcada para catarata não precisaram mais fazê-la, depois dos exercícios. A pessoa precisa saber que é possível a cura natural. A cirurgia tem riscos sérios e as pessoas não sabem disso. Mesmo que a pessoa que você ajuda tenha que fazer a cirurgia, ela já vai com o equipamento visual muito mais preparado, podendo dar uma resposta melhor de recuperação pós-operatória. As chances de a cirurgia ser bem-sucedida são muito maiores.
Glaucoma: quando a pressão dos olhos aumenta ou diminui e há uma perda de visão, com a perda de fibras do nervo ótico. Existe também glaucoma de pressão normal. O líquido que é produzido entre o cristalino e a córnea, na câmara anterior, o humor aquoso, não é bem escoado, a pressão vai aumentado e vai pressionar o nervo ótico e as fibras dele começam a ficar com menos circulação sanguínea. Por isso aumenta a chamada escavação, ou perda de fibras do nervo ótico. As primeiras fibras do nervo ótico que são lesionadas são as da visão periférica. Quem tem glaucoma tem uma visão periférica prejudicada. É uma visão mais tubular, sem a visão periférica. Dessa maneira você teve uma ideia melhor do que seja presbiopia, catarata, glaucoma.
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Como acontece o ceratocone? A princípio a córnea começa a tomar um formato cônico e a luz entra nos olhos de forma difusa, causando embaçamento, muita sensibilidade à luz, incômodo, e é uma doença progressiva. Todavia, com os exercícios é muito possível brecar este avanço do formato cônico progressivo. Outrossim, vamos poder agir em qualquer estágio do ceratocone, até onde já haja indicação de transplante de córnea. Igualmente, à vezes o médico indica o uso de lente de contato rígida, para frear este avanço do ceratocone. Geralmente quem tem ceratocone tem dor nos olhos.
Em seguida vamos entender a Distrofia de Fuchs/Córnea Guttata: inchaço na região da córnea. Esse problema visual é verificado pela paquimetria, exame feito pelo oftalmologista. A princípio, a pessoa tem dificuldade de entrada de luz nos olhos. Do mesmo modo, pode ser que a luz entre de forma difusa e ela começa a ter sensibilidade à luz, manchas e coisas meio aquosas na visão e ela começa a ver tudo muito desfocado. Seja como for, o trabalho é desinchar a córnea.
E por fim, conheçamos a Membrana Epirretiniana. É uma membrana que cresce na retina e pode afetar tanto a visão central quanto a visão periférica. Igualmente, ela vai incomodar mais quando estiver crescendo na região central, na região da mácula. O tratamento é cuidar da retina e da mácula, e estimular a região onde esta visão está sendo afetada. Quem tem esta membrana quer saber se ela para de crescer, se consegue retroceder. Com os exercícios é possível sim retroceder, parar.
E dessa maneira você conheceu mais estes problemas visuais: ceratocone, distrofia, membrana epirretiniana.
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Blefarite, degeneração macular e olho seco são também alguns problemas visuais que acometem as pessoas.
Primeiramente vem uma pergunta: O que é blefarite? É uma inflamação na região dos cílios, onde se formam aquelas cascas de gordura nos cílios. Nesse sentido, é importante investigar se tem algum tipo de alergia ou medicação que produz isso. Todavia, ela pode ser também decorrente de stress e cansaço visual. Em outras palavras, a irritação (Blefarite) acontece quando o organismo produz demais ou produz de menos esta gordura que protege os cílios. Então, é importante cuidar muito da lubrificação.
Em seguida abordamos a degeneração, buraco ou edema macular. Pesquisas apontam que 65% dos brasileiros acima dos 60 anos têm degeneração macular. A causa desse índice de degeneração macular é que nos dias de hoje nós não olhamos os detalhes e sim olhamos o todo. Não usamos bem a mácula, porque não paramos para contemplar e ao mesmo tempo forçamos a visão. Dessa forma, com o passar dos anos forçamos a mácula região de uma forma errada. O colorido e a vida são característicos desta região. Por outro lado, sabemos que a mácula também se regenera. Na degeneração os cones vão morrendo. Quando surge buraco na mácula, é porque houve um rompimento nessa região. Pode acontecer também o edema, que é um um inchaço, uma produção de líquido nessa região.
Afinal, vamos saber o que seja o olho seco, que é uma das principais queixas hoje em dia. Igualmente é uma epidemia. A causa principal são os maus hábitos visuais. Há pessoas com extremo olho seco. Pode acontecer quando a pessoa dorme com o olho aberto. Isso ela pode saber perguntando para quem dorme com ela, ou colocando uma câmara para filmar o sono dela. Se ela dorme com o olho aberto por uma fraqueza de pálpebra, vai secando os olhos durante a noite. Ao acordar não consegue nem abrir os olhos, porque eles ficam doendo, como se estivesse com areia. É um incômodo muito grande. Há pessoas que têm muita dor mesmo. Se ela acorda com muita dor, já é sinal de que dorme com os olhos abertos.
Agora você já tem ideia do que seja: blefarite, degeneração macular e olho seco.
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Lacrimação, pterígio e moscas volantes são outros problemas que atacam nossa visão.
Primeiramente, uma pergunta: Por que acontece o excesso de lágrima nos olhos? Por causa de algum entupimento no ducto lacrimal. Todavia, o tratamento é o mesmo que para olho seco. Seja como for, quando tem muita lágrima, fazer visualização da lágrima secando, pois a visualização é um método poderoso de tratamento. Ademais, é importante ter alimentação equilibrada e bons hábitos. Além disso, deve-se analisar o ambiente em que se vive. Também, quando os olhos começam a lacrimejar, pode ser sensibilidade à luz.
Em seguida, vamos falar do pterígio. O que é isso? É uma pele que cresce por cima da córnea, deixando o olho muito irritado, vermelho. Igualmente, vulgarmente é chamado de carne crescida nos olhos. De acordo com a experiência, o tratamento é baseado na lubrificação da córnea. Por conseguinte, consegue-se estabilizar o crescimento e muitas vezes retroceder o problema. A probabilidade de parar o crescimento do pterígio com os exercícios é muito grande, diminuindo a irritação e livrando a pessoa de tomar corticóides. É importante também diminuir o stress e melhorar a circulação sempre.
Por fim, vamos falar das moscas volantes, que são resíduos que estão presentes no vítreo (feito de ácido hialurônico e outras propriedades). O vítreo é viscoso, uma geleinha, com a função de levar a luz até a retina. Ele é completamente transparente. Quando há acúmulo de resíduos, eles ficam vagando pelos olhos. Por isso são chamados de moscas volantes. Quando há mosca volante, pode ser sinal de que algo ruim vai acontecer com os olhos como: descolamento de vítreo, descolamento de retina. Então, é preciso cuidar. Apareceu a mosca volante, vá ao médico, fazer todos os exames de retina, para saber se está tudo bem.
Aqui você aprendeu algo sobre: lacrimação, pterígio e moscas volantes.
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Neste post vamos entender um pouco mais sobre estrabismo, ambliopia, retinopatia diabética, como também sobre pálpebra caída e espasmo palpebral.
A princípio, abordemos o que seja Espasmo palpebral: é quando a pálpebra fica pulando, tremendo. São problemas neurológicos de enervação do músculo elevador da pálpebra. A pálpebra caída acontece quando o músculo, ou está estressado, ou está fraco, mal enervado e precisamos fortalecê-lo. Quando isso acontece em criança, às vezes é recomendada a cirurgia dependendo do grau de ptose que a criança tem. Mas se pode trabalhar da mesma forma os exercícios com a criança. Nos adultos é importante trabalhar com muito exercício, para evitar o recurso à cirurgia. Botox paralisa a musculatura e às vezes pode ser usado para esta correção, de acordo com a orientação médica.
E quanto ao Estrabismo? Ele é o desvio dos olhos. Sabemos que o estrabismo pode ser convergente ou divergente. Às vezes só um dos olhos desvia. Também pode acontecer o desvio de um primeiro, e pouco tempo depois o desvio do outro. Pode ser que ele só desvie somente quando a pessoa foca alguma coisa. Pode ser que o desvio aconteça o tempo inteiro. A princípio, o olho que desvia é o olho mais fraco. Há várias causas do desvio. Por outro lado, o cérebro acaba desligando um pouco este olho mais fraco da sua visão, para usar melhor o olho mais forte. Pode ser que ele tenha tido uma dificuldade, por exemplo, um grau mais fraco e o cérebro o desligou para usar o mais forte. Pode acontecer também por paralisias de músculos e nervos.
Com os exercícios consegue-se diminuir o desvio e também a ambliopia, porque não vai ser mais um olho preguiçoso/amblíope. Para ser amblíope o olho tem que ter menos de 30% de visão, mesmo com qualquer correção. Com o exercício ele deixa de ser amblíope, porque terá mais eficiência do que 30% de visão.
Por fim, temos a Retinopatia diabética. Com o diabetes os vasos sanguíneos ficam mais frágeis e a circulação mais comprometida. E muitas vezes acontece o sangramento na retina, ao mesmo tempo que pode ocorrer o descolamento de retina, edema de mácula, e a pessoa acaba perdendo a visão por causa desse sangramento. Nesse meio tempo, normalmente o médico vai aplicar laser para secar esse sangramento. E onde o laser queima para secar o vasinho de sangue, perde-se a visão ali. É necessário fazer isso, para o sangramento não ser excessivo e muitas vezes a pessoa leva 50/60 tiros de laser naquele ponto da retina. Assim perde-se muito de campo visual ali. O que dever ser feito é cuidar na causa: diabetes e falta de circulação sanguínea.
Enfim você pode conhecer um pouco mais aqui sobre estes problemas que afetam muitas pessoas: estrabismo, ambliopia e retinopatia diabética, além da pálpebra caída e espasmo palpebral.
Francisco Teixeira - Educador visual
Primeiramente quero dizer que esta doença é considerada genética e incurável, de acordo com a medicina tradicional. Além disso, a Retinose acontece na retina, ou seja, as células da retina começam a se degenerar. É muito importante saber que a maioria das retinoses acontece na visão periférica, causando uma visão tubular. Também pode ser que a retinose aconteça na visão central. Com a retinose central cria-se uma mancha escura no meio da visão. No entanto, a maior dificuldade de quem tem retinose pigmentar é a adaptação claro/escuro. Geralmente são os bastonetes que sofrem mais perda. Bastonetes são responsáveis pela visão noturna, penumbra e também a visão do movimento. Concluindo, sabemos que a adaptação claro/escuro, para quem tem retinose, é muito difícil. É mais difícil para a pessoa dirigir, andar na rua, pois a visão periférica fica alterada.
O descolamento de retina acontece quando a camada sensorial descola da camada vascular. As células começam a perder a circulação e começam a entrar em colapso, lesionar-se, morrer. Geralmente é de uma hora para outra. Pode ser por causa de um trauma, um acidente, depois de uma cirurgia, olhos com alta miopia têm propensão a ter um descolamento de retina, porque ele é maior, mais esticado. Ele acaba estendendo a retina e ela pode ter uma ruptura, um descolamento. Há descolamento total, parcial. O tratamento convencional é laser, quando está começando o descolamento. Geralmente o descolamento de retina demanda uma cirurgia. A cirurgia, neste caso, é extremamente necessária.
Um descolamento de retina não vem do nada. Geralmente dá sinais: muita mosca volante, dores, cansaço nos olhos. Cuidar muito da causa e da circulação. A retina é a vida dos olhos.
E a Doença de Stargardt é a degeneração das células da visão central. Geralmente isto é genético e se desenvolve provocando uma perda progressiva da visão. É importante também quebrar a crença de que a doença genética não tem solução. Pela nossa prática, sabemos que há muitos resultados com os exercícios, de recuperação da visão.
Francisco Teixeira - Educador visual
Podem ser vários, como: atrofia, câncer, ou algo que tenha comprimido o nervo ótico, herpes no nervo ótico, problemas que aconteçam desde nascença, ou depois de adulto, por rompimentos, por acidentes. A perda pode ser da visão parcial ou uma perda quase que total. Pode acontecer de a pessoa ver só parte do campo, embaçado, ou então tenham todo o campo prejudicado e só vê vultos. Há pessoas que precisam de lupa, bengala. A medicina tradicional não tem esta cultura de que o nervo ótico se desenvolve. Aqui sabemos que o nervo ótico se desenvolve sim, se bem estimulado e com demanda neurológica.
Esta acontece por uma diferença grande entre um olho e outro. O cérebro interpreta como duas imagens muito diferentes e não consegue juntar as duas. Não juntando a pessoa vê duplicado. É muito estressante e incômodo. Geralmente acontece em um ângulo (só para longe, de lado, mais perto). Importante avaliar qual o ângulo em que ela tem visão dupla. Provavelmente há um ângulo em que ela não tem visão dupla.
Este problema visual é um movimento involuntário dos olhos. Há movimentos peristálticos, que são micro movimentos que o olho faz o tempo todo, para a mácula poder passear pela imagem e dar os detalhes. E há movimentos descontrolados, que geralmente são problemas neurológicos que acontecem e o olho da pessoa fica mexendo quando ela não quer que ele mexa. Pode ser que mexam os dois, pode ser que mexa no sentido horizontal, no sentido vertical, pode ser que seja intermitente, ou seja, às vezes aparece, às vezes não. Pode ser que apareça só quando a pessoa olha para os lados. Com os movimentos involuntários dos olhos o foco fica muito prejudicado e quando a pessoa tenta focar em alguma coisa aquilo balança, fica embaçado e isso causa um stress muito grande. É um incômodo muito grande para a pessoa, quando há esses movimentos involuntários.
Francisco Teixeira - Educador visual
O Descolamento de Vítreo Posterior - DVP acontece quando o vítreo descola da retina e se criam muitos resíduos lá dentro. O primeiro sintoma são moscas volantes. As moscas volantes são coisas que as pessoas veem, parecidas com umas teias de aranha, uns halos, umas coisas estranhas, uns flashes. Tudo isso é sintoma de descolamento de vítreo. Isso incomoda muito. Há pessoas que têm sérios problemas com isso: não conseguem sair de casa, não conseguem mais ler, começam a entrar em desespero, porque pensam que a retina vai descolar.
A Uveíte é uma inflamação da úvea (íris, coroide – região branca – e corpo ciliar que movimenta o cristalino). O olho fica muito vermelho, com dificuldade de visão, e aparecem dores. Normalmente vem seguida de uma doença autoimune: espondilite anquilosante e doenças que atingem o sistema imune causam Uveíte. Importante trabalhar com processos anti-inflamatórios: alimentação, redução de stress, aumento da imunidade, compressas frias. Durante a Uveíte a pessoa não pode se expor à luz do sol quente. Ela não pode aquecer os olhos, porque vai aumentar a inflamação. Quem tem Uveíte, tem crises. É nessa fase que ela não pode se expor ao sol quente. Fora da crise o sol é muito bom.
Esta é provocada pelo toxoplasma gondi, um parasita que come uma parte da retina. E a pessoa fica com sequelas da toxoplasmose. Normalmente a toxoplasmose acontece na gravidez, quando a mãe passa o parasita para o bebê. Pode ser adquirido também após a gravidez. É preciso cuidar muito da imunidade. Cuidar do stress, alimentação. Quem tem toxoplasmose, tem manchas na visão. A mancha pode ser lateral ou central.
Francisco Teixeira - Educador visual
Em primeiro lugar devemos dizer que o globo ocular é 90% água. Como o movimento dos olhos depende da musculatura que você utiliza, ela ajuda a regular o formato do olho.
E aquela parte branca do olho é chamada de esclera. Sabemos que as células da córnea se renovam a cada 7/10 dias e que a lágrima corre por fora da córnea.
De antemão temos a Córnea, que tem cinco camadas, com nervos muito sensíveis e tem o poder de refração. Contudo, corresponde a óculos com uma lente de 42 graus. Como resultado, tem uma espessura média de 0,52 mm na região central e de 0,65 mm ou mais, na região periférica. Visto que não tem vasos sanguíneos, também não tem pigmentos, sendo transparente e elástica. É uma estrutura do globo ocular que se renova muito.
Continuando, temos a íris, que é um músculo, que ajuda a melhorar o controle da luz. Pois, assim como a pupila controla a entrada de luz nos olhos, a íris controla a abertura e o fechamento da pupila. Por isso, com pouca luz a pupila abre, e com muita luz a pupila fecha. Geralmente essa estrutura é fraca. Portanto, é importante fortalecê-la. Curiosamente, a cor da íris depende da cor dos músculos que a compõem.
A saber, temos também o cristalino, que é como se fosse uma cebola transparente, com várias camadas e está preso por musculatura ciliar. Sobretudo, ele muito flexível. Toda vez que você olha longe o cristalino se alonga e quando você olha perto ele fica mais enrugadinho. Então, o trabalho dele é convergir a luz para a retina.
Ao mesmo tempo, temos o nervo ótico que leva as informações para o cérebro. Como vimos anteriormente, o cristalino foi feito para dar foco para você. Porém, muitas vezes se forma a catarata, que é o resíduo que existe no meio das camadas do cristalino. Quando se faz a cirurgia da catarata e se coloca a lente artificial, você perde a capacidade de alongar e enrugar o cristalino. Por isso, depois da cirurgia de catarata, você vai usar óculos ou para longe, ou para perto.
Na sequência, depois do cristalino temos o vítreo, uma espécie de geleia que ajuda na condução da luz. Ele é totalmente transparente. Por fim, a região entre a íris e o cristalino é chamada de câmara anterior, onde circula o humor aquoso, que banha a região e depois é escoado.
Assim que este líquido fica acumulado, há o aumento da pressão do olho, o que chamamos de glaucoma. Para que se saiba, tudo que vem depois do cristalino é chamado de câmara posterior , ou seja, a região do vítreo e da retina.
A retina, que envolve todo o vítreo, é responsável pela visão periférica. Nela existe uma região muito pequena, chamada de mácula, que é a responsável pela visão central, onde se concentra a luz, as informações que chegam de fora.
Concluindo, temos a retina, que é formada de muitas camadas de células sensoriais, que são os cones e bastonetes. Ela é cheia de vasos e veias. As células sensoriais captam a luz, transformam em impulsos que são levados ao cérebro. Lembramos que a luz e os impulsos passam através do vítreo e quando existem resíduos nele, estes são chamados de moscas volantes. Logicamente, todos os músculos destas regiões podem ser trabalhados. Consequentemente, a ativação e exercícios ajudam a melhorar a visão. Basicamente, esta é a anatomia do nosso globo ocular.
Francisco Teixeira - Educador visual
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