Antes de mais nada, destacamos que Richard Bandler, John Grinder, Robert Dilts e outros estudiosos e autores de PNL brilhantemente nos ofereceram a possibilidade de um amplo conhecimento sobre a estruturação subjetiva das memórias e, através da percepção do seu funcionamento, como reestruturar o comportamento de todos os personagens de uma memória significativa.
Além disso, com estas técnicas ultrapassam-se conceitos até então usados nas diversas modalidades de autoajuda e conquistamos inovações que permitem a aceleração, a simplificação do processo e a geração de resultados. Ainda mais, saindo do foco no conteúdo, utilizamos a abordagem de processo, com foco no como os eventos subjetivos ocorrem e na própria reorientação, por meio de passos internos que conduzem aos recursos pessoais e às mudanças ou objetivos desejados.
Em síntese, a PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva, incluindo técnicas específicas para organizar e reorganizar a sua própria experiência ou a de outra pessoa, com a intenção de definir e assegurar qualquer objetivo comportamental.
Definitivamente é também um processo educacional de como usar melhor o nosso cérebro e a arte de modelar a forma e a sequência de estados internos, processos internos, comportamentos externos e os critérios e crenças que mantêm a congruência do sistema.
Resumidamente é um conjunto de ferramentas específicas que podem ser aplicadas eficientemente em qualquer interação humana e em qualquer contexto.
Programação: é, todavia, a habilidade de organizar nossa comunicação e sistema neurológico para conseguir resultados específicos e objetivos desejados. Habilidade de descobrir e utilizar programas em nosso sistema neurológico, para conseguir resultados desejados específicos.
Neuro: sistema nervoso, através do qual a experiência é recebida e processada, via cinco sentidos. Visual, auditivo, táctil-proprioceptivo, olfativo e gustativo.
Linguística: linguagem e sistemas de comunicação não-verbal, através dos quais as representações neurais são codificadas, ordenadas e recebem significado. Incluem: imagens, sons, sensações/sentimentos, sabores, odores, palavras. Resumidamente, PNL é como utilizar a linguagem do cérebro para consistentemente conseguir resultados desejados específicos.
Igualmente, com a PNL você faz uma verdadeira viagem pelo seu interior, onde vai descobrir um novo e incrível mundo, promovendo uma verdadeira transformação em sua vida. Ela ajuda a:
Por outro lado, através desta formação você disporá de elementos e estruturas fundamentais para um trabalho auto-terapêutico inovador. Ao lado de sua experiência de vida, sua curiosidade e sua flexibilidade comportamental formarão o tripé da fonte de seu crescimento pessoal. Você desenvolverá com satisfação sua habilidade de se conhecer e se transformar, enquanto aprecia o próprio crescimento ao construir uma nova história pessoal.
Além disso, você receberá uma certificação com abrangência internacional, abrindo assim seu reconhecimento e suas possibilidades de continuação da formação em PNL em qualquer lugar do mundo.
Estando triste, chateado(a), deprimido(a), sentindo ou pensando em coisas ruins, mude seu pensamento para chegar à realização.
1. Pergunte-se: “O que mais gostaria de fazer neste momento de minha vida (Tirar férias? Viajar? Ir à praia?)”.
Pare por uns instantes, feche os olhos e vá imaginando, vendo como se estivesse acontecendo. Alucine momentos agradáveis sobre o que você está imaginando, sentindo.
2. Pergunte-se: “Que mais gostaria de ter neste momento da vida (Namorado(a)? Boa casa? Muito dinheiro? Carro novo?)”.
Pare por uns instantes, feche os olhos e vá imaginando, vendo como se estivesse acontecendo. Alucine momentos agradáveis sobre o que você está imaginando, sentindo.
3. Pergunte-se: “O que mais gostaria de SER neste momento da vida (Atleta? Pessoa de negócios? Artista? Pessoa de sucesso em tudo o que fizer? Voluntário(a)?)”.
Pare por uns instantes, feche os olhos e vá imaginando, vendo como se estivesse acontecendo. Alucine momentos agradáveis sobre o que você está imaginando, sentindo.
Ao imaginar, comporte-se como se aquilo fosse real, escute os sons e tenha as sensações boas.
Exagere moderadamente naquilo que você quer conseguir. Tudo em excesso faz mal.
Para cada uma das afirmações seguintes, coloque um número antes de cada frase que indique suas preferências, usando o seguinte sistema:
4= a frase que melhor descreve você
3= a próxima melhor descrição
2= a próxima melhor
1= a frase que menos descreve você
1. Eu tomo decisões importantes baseado...
( ) em sentimentos mais internos
( ) naquilo que soa melhor
( ) no que se mostra melhor para mim
( ) em considerações e estudos precisos das questões
2. Durante uma discussão, provavelmente sou mais influenciado...
( ) pelo tom de voz da outra pessoa
( ) se eu vejo o argumento do outro
( ) pelas palavras do argumento da outra pessoa
( ) se me sinto ou não em contato com os verdadeiros sentimentos da outra pessoa
3. Eu comunico mais facilmente o que está acontecendo comigo...
( ) pela maneira como me mostro
( ) pelos sentimentos que compartilho
( ) pelas palavras que escolho
( ) pelo tom de minha voz
4. É mais fácil para mim...
( ) encontrar o volume e o som ideal num aparelho estéreo
( ) selecionar o ponto intelectualmente mais relevante num assunto interessante
( ) escolher os móveis mais confortáveis
( ) selecionar combinações de cores ricas e atraentes
5. ..
( ) sou muito atento aos sons do ambiente
( ) importa-me muito se os novos dados e fatos fazem sentido
( ) Sou muito sensível à maneira como me sinto e como sinto as roupas que uso
( ) tenho uma grande reação às cores e à maneira como uma sala se mostra.
Pontuando as preferências representacionais
Passo 1: Copie suas respostas nas linhas abaixo, na ordem em que você as respondeu.
1. ( ) C 2. ( ) A 3. ( ) V 4. ( ) A 5. ( ) A
( ) A ( ) V ( ) C ( ) Ai ( ) Ai
( ) V ( ) Ai ( ) Ai ( ) C ( ) C
( ) Ai ( ) C ( ) A ( ) V ( ) V
Passo 2: Transfira os números associados a cada letra para o gráfico abaixo e some cada coluna:
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V (visual) |
A (auditivo) |
C (cinestésico) |
Ai (auditivo interno) |
1 |
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2 |
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3 |
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4 |
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5 |
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Totais |
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Passo 3: A comparação dos totais fornecerá a você uma indicação de sua preferência relativa a um dos principais sistemas representacionais.
Sistemas representacionais preferidos
V– Visual: Pessoas mais visuais, quando de pé ou sentadas, ficam com sua cabeça e/ou corpo eretos. Frequentemente sentam-se inclinados para frente e tendem a falar rápido e alto. Costumam olhar para cima e respirar com a parte superior dos pulmões. Em geral são organizadas, limpas e bem vestidas. Valorizam as aparências. Memorizam mais facilmente vendo imagens e figuras, e tendem a ter dificuldades de lembrar instruções verbais. Pessoas mais visuais distraem-se menos com o barulho. Interessam-se em VER as ideias e propostas e como se MOSTRAM ou APARENTAM. Buscam profissões ou atividades onde habilidades visuais sejam importantes, tais como arquitetura, desenho ou artes gráficas. Com frequência são pessoas magras.
A– Auditivo: Pessoas mais auditivas normalmente têm voz bem cuidada e falam com clareza. Tendem a mover os olhos para os lados e respiram mais com a parte mediana dos pulmões. Conversam consigo mesmas e distraem-se facilmente com o barulho. Algumas movem seus lábios enquanto estão pensando ou falando consigo mesmas. Tipicamente podem repetir com facilidade o que ouvem, aprendem ouvindo e gostam de música e de conversar. Pessoas mais auditivas memorizam por etapas, procedimentos e sequencialmente. Algumas têm facilidade de imitar sons ou vozes de outras pessoas. Gostarão de atividades onde os sons ou a fala sejam importantes, tais como a música, o canto ou a locução. Auditivas geralmente preferem ouvir as ideias e projetos. Entendem melhor quando os outros dizem como as coisas estão indo e ficam bem quando as coisas SOAM bem.
C– Cinestésico: Pessoas mais cinestésicas tendem a gostar mais de atividades, às vezes movendo-se e falando mais devagar. Respiram usando a parte inferior dos pulmões e mexendo o abdômen. Reagem bem a recompensas físicas e ao toque, e com frequência tocam o próprio corpo e as outras pessoas. Costumam ficar mais perto das pessoas que os visuais. Memorizam mais facilmente aquilo em que mexem ou quando fazem algo. Gostam de atividades que envolvam sensações, movimento ou atividade física, como os esportes, ou contato físico com pessoas. Gostam de sentir o mundo e as pessoas. Cinestésicas geralmente necessitam sentir-se bem a respeito de ideias e projetos para aprová-los.
Ad– Auditivo digital (interno): Os mais auditivos internos são pessoas que usam boa parte do seu tempo falando consigo mesmas, tendo diálogos internos. Diante de ideias e programas, tenderão a buscar a lógica e descobrir se “fazem sentido”. Os auditivos internos apresentam também características dos outros sistemas representacionais.
A crença determina o que você pode ou não fazer, justamente porque acredita que pode ou não realizar determinada coisa.
Seu sistema de crenças faz com que você siga determinados padrões de comportamento que moldam os resultados que obterá na vida, o quanto atingirá, em que nível atingirá seus objetivos. São as crenças que definem seus objetivos.
Crenças são princípios ou tipos de pensamentos que usamos para nos orientarmos. Diferem de pessoas para pessoas, de grupo para grupo, de região para região e de país para país. O que é importante e verdadeiro para você pode não ser a mesma coisa para outras pessoas, ou outras culturas.
Se você mudar suas crenças, suas ações e comportamentos também mudam.
Se você romper ou alterar seu padrão de crenças, ou copiar o sistema de crença de outra pessoa, acabará tendo os mesmos resultados que ela.
Uma crença que você aprendeu sem pensar, nem mesmo percebe que age sobre você. E imediatamente começa reagir (ou agir) desta ou daquela maneira.
Conheça e, se quiser, mude suas crenças, que sua vida também mudará.
Francisco Teixeira
Psicoterapeuta e educador organizacional
"Mapa não é território" é uma expressão popularizada pelo filósofo Alfred Korzybski, que ressalta a diferença fundamental entre a realidade e as representações que fazemos dela. Em outras palavras, um mapa é apenas uma representação simbólica de um território real, e nunca pode capturar completamente a complexidade e a totalidade da realidade.
Essa ideia tem aplicações em diversas áreas da vida, desde a comunicação interpessoal até a compreensão da própria identidade. Quando aplicada à comunicação, a metáfora do mapa e do território nos lembra que as palavras e os símbolos que usamos para descrever algo nunca serão o próprio objeto em si. Cada pessoa possui sua própria interpretação da realidade, baseada em suas experiências, crenças e valores individuais. Portanto, é essencial reconhecer que a nossa percepção do mundo é apenas uma representação subjetiva da realidade, e não a realidade em si.
Além disso, quando refletimos sobre nós mesmos, podemos usar essa metáfora para compreender que a nossa identidade e autoimagem são construções mentais que podem ser influenciadas por narrativas pessoais, memórias seletivas e interpretações enviesadas. Assim como um mapa pode distorcer ou simplificar as características de um território, nossa autoimagem pode ser limitada por visões distorcidas ou simplificadas de quem realmente somos.
Ao internalizar a ideia de "mapa não é território", podemos cultivar uma maior consciência da subjetividade inerente à nossa percepção da realidade e de nós mesmos. Isso nos permite desenvolver uma mentalidade mais aberta, empática e flexível em relação às diferentes perspectivas e experiências humanas.
Em resumo, a metáfora "mapa não é território" nos convida a questionar nossas próprias representações mentais da realidade e a reconhecer que elas são apenas aproximações limitadas do mundo verdadeiro. Ao fazer isso, podemos promover uma comunicação mais eficaz, uma compreensão mais profunda de nós mesmos e dos outros, e uma maior capacidade de navegar pela complexidade da vida com humildade e compaixão.
Francisco Teixeira
Psicoterapeuta e educador organizacional
As pessoas respondem às suas experiências, não à realidade em si. Essa afirmação reflete a complexidade da natureza humana e a forma como nossa percepção da realidade é moldada por nossas experiências passadas, crenças, valores e emoções. Em muitos aspectos, somos mais influenciados pela nossa interpretação subjetiva do que pelos fatos objetivos.
A maneira como percebemos e interpretamos o mundo ao nosso redor é profundamente influenciada por nossas experiências passadas. Cada pessoa traz consigo um conjunto único de experiências de vida que moldam sua visão de mundo. Por exemplo, duas pessoas podem testemunhar o mesmo evento e ter interpretações completamente diferentes com base em suas experiências passadas.
Nossas crenças e valores também desempenham um papel fundamental em como respondemos à realidade. Se uma pessoa acredita fortemente em algo, sua percepção da realidade pode ser distorcida para se alinhar com essa crença. Isso é conhecido como viés de confirmação, onde tendemos a buscar e interpretar informações de maneira a confirmar nossas crenças preexistentes.
Além disso, nossas emoções desempenham um papel significativo em como respondemos à realidade. Se estamos felizes, podemos ter uma visão mais positiva das coisas, enquanto se estamos tristes ou com raiva, nossa percepção pode ser mais negativa. Nossas emoções podem colorir nossa interpretação da realidade e influenciar nossas ações e reações.
É importante reconhecer que nossa percepção da realidade é subjetiva e pode ser influenciada por uma variedade de fatores. Isso não significa que a realidade objetiva não exista, mas sim que nossa compreensão dela é limitada pela nossa perspectiva individual. Ao reconhecer isso, podemos desenvolver uma maior empatia e compreensão em relação aos outros, que podem ter experiências e perspectivas diferentes das nossas.
Enfim, as pessoas respondem às suas experiências, não à realidade em si, porque nossa percepção da realidade é moldada por nossas experiências passadas, crenças, valores e emoções. Reconhecer essa realidade pode nos ajudar a desenvolver uma visão mais ampla e inclusiva do mundo ao nosso redor.
Francisco Teixeira
Psicoterapeuta e educador organizacional
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